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Giba divide sua história com rio-sulenses


O show que sempre deu em quadra, o ex-jogador de vôlei Giba, deu também no palco


Escrito em 29/09/2016


Ele riu e fez todos rirem. Emocionou-se e levou muitos às lágrimas também. Dividiu experiências no palco e desceu dele para abraçar fãs. Durante a palestra, realizada pelo Núcleo de Jovens Empreendedores da Associação Empresarial de Rio do Sul (ACIRS), o ex-jogador de vôlei Giba, surpreendeu pela simplicidade.

Gilberto Amauri Godoy Filho, natural de Londrina, contou sua história de conquistas e superação. Sua primeira vitória foi sobre a leucemia aos seis meses de vida. No início de sua carreia, com apenas 11 anos, sofreu uma lesão no braço esquerdo e ficou mais de um ano longe do vôlei. “Perguntaram se algum dia eu pensei em desistir. Minha resposta foi não! Porque cada desafio me fez mais forte. Eu sempre acreditei que poderia. Transformei meus obstáculos em aprendizado e garra”, afirmou Giba.



De jovem padeiro, que ajudava a mãe, a uma estrela da seleção brasileira. Mais do que um capitão, um líder, uma referência. Por isso o ex-atleta destacou na palestra questões como liderança, trabalho em equipe e a necessidade de sempre inovar para estar na frente.

“Nós sempre treinávamos como se estivemos jogando e jogávamos como se estivéssemos treinando. Isso porque temos que dar o nosso melhor sempre. Cada jogador faz a diferença para um time e cada colaborador faz a diferença para a equipe de trabalho”, destacou o ex-jogador.



Giba defendeu a camisa da seleção brasileira por 16 anos. Conseguiu ser campeão de todas as principais competições do Vôlei Mundial e ganhou 22 taças pela seleção. O ex-atacante de ponta conquistou os principais títulos pela seleção verde e amarelo, é tricampeão mundial, oito vezes campeão da Liga Mundial, dono de três medalhas olímpicas, seis vezes eleito o melhor jogador do mundo. E por isso é considerado um dos maiores jogadores de vôlei de todos os tempos, a nível mundial.

"Deixei o vôlei, com a sensação de dever cumprido. Tenho certeza que dei o meu melhor. Depois que parei vi o quanto o mundo é grande e quantas coisas ainda posso fazer pelo Brasil e pelas pessoas”, disse o ex-atleta.

“A proposta deste ano foi alcançar outros públicos, já que sempre trouxemos temas da área empresarial. Além disso, já que foi o ano das Olimpíadas, buscamos trazer alguém ligado ao esporte”, conta a coordenadora do Núcleo de Jovens Empreendedores da ACIRS, Priscila Bonatto.

Fonte: Juliete Tambosi/Acirs

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Foto: Juliete Tambosi/Acirs