A diretoria da Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte) definiu propostas de formatação de competições e datas para encaminhar ao governador do Estado e ao Conselho Estadual de Esporte para uma análise conjunta para o calendário esportivo 2020.
A entidade considerou três possibilidades para retorno com base nas quais definiu três respectivas formatações. A primeira prevê início das competições entre os dias 1º de julho e 5 de dezembro, concretizando as competições de dez programas esportivos (Jesc 12-14, Jesc 15-17, Olesc, Joguinhos Abertos, Jasc, Festival Dança Catarina, Moleque Bom de Bola, Parajasc, Parajesc e Jasti).
A segunda considera a realização de sete programas (Jesc 12-14, Olesc, Joguinhos, Moleque Bom de Bola, Parajasc e Festival Dança Catarina) no período a contar de 2 de agosto a 15 de dezembro.
Já a terceira dispõe a realização de quatro programas (Olesc, Joguinhos Abertos, Moleque Bom de Bola e Jasc), de 1º de setembro a 18 de dezembro. A previsão é que um total aproximado a 3 mil atletas participem da etapa estadual dos jogos, previstos para uma sede única, a cidade de Blumenau.
A proposta com os três formatos serão encaminhadas ao Conselho Estadual de Esporte e ao Governador do Estado para análise e os encaminhamentos necessários.
Segundo o presidente Rui Godinho, o orçamento estaria abaixo de 50% da previsão e não seriam usados recursos orçamentários do Estado, mas da fonte 229, da Caixa Econômica Federal. “O esporte catarinense perde muito com a pandemia. Sabemos das limitações, mas temos buscado da melhor forma impactar o mínimo possível para atletas, técnicos e projetos esportivos municipais”, destacou Godinho.
O presidente da Fesporte ainda apresentou alguns números estatísticos do esporte catarinense. “São atendidos 295 municípios catarinenses com nossas competições, em 12 programas esportivos, os quais geram 265 eventos e totalizam cerca de 300 mil atletas anualmente. O Estado investe cerca de R$ 27 milhões e obtém mídia espontânea equivalente a cerca de R$ 70 milhões e um impacto de 30 milhões nas redes sociais. Os eventos geram para as sedes uma arrecadação de R$ 84 milhões”, detalhou.
Godinho ainda relata que além manter alguma arrecadação e ativar o mercado, especialmente o esportivo, outros benefícios serão mantidos com a realização dos eventos, como a continuidade dos programas de bolsa-atleta, dos incentivos municipais e dos convênios com clubes e associações.