publicidade

Identidade de Clube: Fixa ou variável?


por: Gestão e Profissionalismo no Esporte em 24/07/2014


Por Daniel Júnior:

Muitos dos clubes de futsal no país em virtude da ausência de uma estruturação gerencial sólida ao longo dos anos, ou seja, a destituição constante das administrações, associado ao amadorismo das mesmas em relação ao esporte, deixam de constituir uma linha de conduta com missão, visão e valores que esta e todos àqueles que trabalham devem seguir.

A visão amadora dos aspectos gerenciais do esporte deve ser combatida e execrada.

A gestão de recursos humanos capacitados para desenvolvimento das atividades que estas prestam devem ser comparadas as mesmas exercidas por profissionais de outras áreas assim como a autonomia de suas atividades desenvolvidas e posterior mensuração e análise dos resultados propostos em objetivos claros e definidos de acordo com o mercado, mesmo sabendo da imprevisibilidade das ações do esporte.

A determinação da identidade do clube, a forma de jogar de determinadas equipes, definidos anteriormente e ao longo do tempo cristalizando-se em uma cultura pode facilitar a gestão de controle e execução dentro de quadra tanto de treinadores quanto de atletas e toda comissão técnica e assim direcionar os esforços trabalhistas para consecução dos resultados.

A ausência de tal filosofia, faz com que os funcionários destes (atletas e comissão técnica) promovam o seu tipo de trabalho deixando para trás a cultura do local, do clube e muitas vezes, em um mesmo ano desfazendo-se de trabalhos anteriores atrasando os avanços até então conseguidos.

Segundo, alguns treinadores do futsal nacional o clube tem propriedade sobre a forma de jogar e atuação dos atletas considerando uma identidade, algo inegociável, independente das pessoas que ocupam os cargos, resguardando o direito e autonomia destes em prol das metodologias que atinjam tais valores da empresa ou do clube.

Por Daniel Junior, 33 anos, formado em Educação Física e Pós Graduando em Psicologia do Esporte, Daniel atuou como atleta até 2005. Depois, como auxiliar técnico, foi campeão da Superliga e Vice-campeão da Liga Nacional por Unisul e Ulbra. Já em 2008 foi analista de jogo e estatístico da Seleção Brasileira de Futsal em 2007 (Jogos Pan-Americanos) e em 2008 (Mundial de Futsal). A partir de 2009 iniciou a carreira como treinador e em por dois anos (2010 e 2011) teve uma passagem marcante pelo Alto Vale. Em Ibirama, Junior alcançou com o elenco o título de campeão da Liga Sul e da Primeira Divisão dos Jogos Abertos de Santa Catarina. Atualmente, é o treinador da equipe de Mafra que disputará a Primeira Divisão de 2013. Colunista do EAV desde abril/2013.

PUBLICIDADE

Publicidade
Publicidade
Publicidade