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Sobre incentivar


por: Esporte & Cultura em 03/07/2015


Quem acompanha a coluna semanalmente sabe que eu vivo falando sobre a importância de viver esporte, seja através de livros e filmes, seja na prática diária de uma caminhada.

Nessa semana, assistindo a um vídeo de perguntas toscas de jornalistas, percebi que podemos estar errando ao incentivar as crianças, seja para a prática do esporte, seja para a prática de qualquer coisa.

No vídeo em questão a jornalista pergunta ao garotinho se quando ele crescer vai ser jogador de rugby, ao que ele responde apenas com um “aham”. Entendendo que a resposta não foi suficientemente longa, ela insiste na pergunta com “ E o que você vai fazer?” e ele inocentemente completa “Jogar rugby”....

Comédia a parte, em uma conversa com uma colega, argumentávamos o que a reporter poderia ter perguntado para ter mais tempo de entrevista, e chegamos a um ponto crucial: O que ele faria para ser um jogador de rugby.

Temos dois exemplos extremos, o de crianças que não são incentivadas a seguir carreira no esporte, não veem como sobreviver dele, sabemos que é dificil, mas temos uma série de bons exemplos aqui mesmo na região; e o de crianças que são forçadas a muitas vezes viver o sonho dos pais que era jogar futebol profissionalmente.

Precisamos encontrar um meio termo, dando liberdade para que as crianças encontrem no esporte uma possibilidade viável, não apenas uma obrigação ou um passa tempo. Não que todas precisem seguir o caminho desportivo, mas que entendam que com esforço e trabalho duro você pode fazer qualquer coisa. Chegar a qualquer lugar, seja correndo, andando, nadando, sacando ou chutando para o gol...  


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Por Elaine Moreira, que formou-se em Jornalismo pela Unidavi em 2011. Ao escrever tem preferência pelas modalidades de Jornalismo Cultural e Literário. Trabalha na rádio Unidavi FM desde 2009. É apaixonada por arte, viciada em livros e filmes. Gosta de escrever romances e contos de ficção. Mistura literatura com os mais diversos temas, principalmente o cotidiano. Observadora, tem boa memória e pretende agora desafiar-se com o esporte. É colunista do EAV desde agosto de 2013.

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