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A incrível final entre Falcons e Patriots


Tem muita gente ainda boba pela forma como New England foi campeão do Super Bowl 51.


por: Go Sports em 08/02/2017


Espetacular e ainda sem entender de que forma o Atlanta Falcons deixou, o New England Patriots é campeão do Super Bowl 51. Gente, que jogo mais doido.

Eu lamento até agora por aqueles que, vendo o 28 a 3 preferiram ir dormir já no início da madrugada de segunda-feira. Mesmo que a ESPN insista bastante nas reprises, e até todos os sites mais ou menos interessados em esportes deram destaque à virada e o jogo completo logo esteja no canal oficial da NFL no Youtube, não há como descrever a sensação de ver isso tudo ao vivo. É quase um privilégio. E a internet pra variar, pirou. É o evento do ano no Twitter, junto com o Oscar. (O Brasil ama o que acontece nos Estados Unidos).

Desde 2008 assisto aos Super Bowls e na maioria das vezes os jogos são bem legais e emocionantes. Quando decididos por uma posse de bola, na última campanha, todo mundo fica sem prender a respiração. E nem precisa ser torcedor de qualquer uma das equipes pra sentir a adrenalina.

Mas o que aconteceu em Houston foi algo quase inimaginável. Decidida na prorrogação pela primeira vez, a final do futebol americano teve dois atropelos. O Atlanta Falcons amassou os Patriots no primeiro tempo todo, não deixando Tom Brady respirar e sua equipe de recebedores não conseguia segurar a bola em lances decisivos. O time de Boston foi melhorar apenas na parte final do 3° quarto. E na parte final tudo mudou de lado.

Não foi um jogo equilibrado. Longe disso. Na verdade, os Falcons deram um nó defensivo na parte inicial e mantiveram a produtividade no ataque que lhe era característica durante todo o campeonato. New England só foi evoluir quando percebeu como driblar a defesa e a secundária da equipe da Georgia. Gastou cronômetro e pontuou com duas conversões de dois pontos que seriam jogadas capitais. Caso uma delas desse errado, provavelmente todo o povo de Boston estaria trabalhando enfurnada em seus escritórios na tarde desta terça-feira, e não na rua assistindo a parada dos campeões.

Na prorrogação era nítida e óbvia a superioridade dos Patriots até marcar o touchdown da vitória na primeira posse de bola. Tom Brady torna-se assim o quarterback com maior número de conquistas de Super Bowl com cinco anéis.

Além de um jogo fantástico e que poucos ainda teimam em não acreditar (eu se fosse torcedor dos Falcons), fica novamente o poder de organização que a NFL e o norte-americano tem em fazer uma festa grande, bem feita, perfeita (na TV) e de bom gosto. Lady Gaga mexeu com a internet e com sua legião de monstrinhos. O hino nacional cantado ao vivo foi das coisas mais belas que já vi, à capela, pelo cantor country Luke Bryan. Sem se exceder, o cara fez uma apresentação (ao meu ver) muito bonita.

E lá vamos nós de novo para mais alguns meses sem NFL. O campeonato talvez não tenha sido memorável. Nem os playoffs. Mas o Super Bowl fez mudar momentaneamente tudo o que sentíamos nos últimos dias com jogos pouco equilibrados. Bem, equilíbrio não teve mesmo. Mas de falta de emoção, ninguém pode reclamar.

Sinta um pouco do clima do estádio em um vídeo amador no último drive do jogo. Jogada perfeita, assim como foi o New England nesta temporada.




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Clóvis Eduardo Cuco é amante de esportes na televisão. As vezes sobe na arquibancada, mas apenas como jornalista, sua profissão e hobby. E toda a semana escreve sobre os esportes americanos na coluna "GO SPORTS"

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