Logo agora que eu gosto de você
Não há nada de errado vestir uma camisa com um logo bonito, mesmo não sabendo que é de um time de Oakland
por: Go Sports em 07/08/2017
Globalização está em todo lugar. Não é difícil um alemão dirigir carro coreano, o Manchester United contratar um egípcio, um paraguaio fazer compras em um site chinês, e um letão usar camisa da seleção brasileira da copa de 94. Em tempos de internet, de cartões de crédito internacional, do Google Tradutor e de companhias que entregam seu pedido em qualquer lugar do mundo, não é nada impossível você ter tudo o que deseja, se o preço for acessível. Mesmo que seja do Minessotta Twins, do Colorado Avalanche ou do New York Jets.
Fala sério né. Comprar artigos de times norte-americanos das grandes ligas é uma moleza. Basta o básico: grana, um pouco de paciência na entrega, e certificar-se direitinho de quanto confiável é o site que você está escolhendo. Não precisa ir para lá para comprar alguma coisa. Há sites brasileiros com bons produtos, oficiais inclusive. Camisas oficiais podem ser encontradas no Mercado Livre com segurança de compra, além de bonés, toucas, cachecóis e demais quinquilharias aleatórias. E já há lojas físicas nas nossas cidades com produtos oficiais e, inclusive, personalizados.
Nos sites norte-americanos, a dose de produtos de um time é incrível! É tudo que um fã de qualquer franquia deseja: produtos com qualidade, preço, é…, convidativo, e algo genuinamente do clube. É como comprar uma camisa de seu time de futebol no Brasil. Você sabe que de alguma forma, parte deste pagamento, vai para o clube.
E quando você nem faz ideia que time torcer, que liga acompanhar, ou que há produtos com marcas de equipes esportivas no seu guarda-roupas e você sequer faz ideia? Não é difícil ver uma camiseta de banda sendo usada por alguém na rua, mesmo que a pessoa não saiba o gênero, ou nem goste da música. E não é raro encontrar artigos da NFL, da MLB e da NBA circulando nas calçadas brasileiras, mesmo sem que o dono saiba do que se referem.
Não digamos que os artigos mais famosos sejam do New York Yankees (o famoso NY um sobre o outro em bonés que sua irmã já usou) pois não há pesquisa que ateste isso. No olhômetro se vê fácil o logo do Oakland Raiders, que virou até mesmo uma marca, o índio do Washington Redskins, o LA dos Los Angeles Dodgers, até mesmo as simpáticas iniciais de times que começam com C, como Chicago Cubs, Cincinatti Reds ou Cleveland Indians, ou o P amarelo do Pittsburgh Pirates em bonés e camisetas.
Há erro em usar artigos destas franquias sem saber quem é Derek Jeter, Babe Ruth, John Madden ou Joe Theismann, além de Tommy Lasorda e Vin Scully. São personagens dos times citados acima, mas nem por isso, torna-se obrigatório saber quantas rebatidas têm um sujeito na temporada de 1987. A moda não tem estatísticas.
Não dá de ter preconceito com nada nesta vida. Elimine a observação frugal. Não quero nem entrar na discussão ainda de torcer por um time só por que ele é a bola da vez dos títulos. Está chato torcer pros Patriots, por exemplo, que é um multicampeão na atualidade.
Estamos em tempos bem democráticos e em 2017 é mais do que tolerável que a garotada goste muito mais de Lebron, Curry, Brady, Rodgers, Crosby, Trout e Harper do que de Messi, Cristiano Ronaldo, Gabriel Jesus ou Donnarumma. O futebol concorre diretamente com a oferta de outros esportes que crescem em audiência exponencialmente, principalmente a NFL. E comprar uma camisa de qualquer um desses caras, um boné, um copo, ou até mesmo uma bola oficial assinada como uma grande relíquia, não é tão difícil. Imagine então vestir-se como um torcedor dos Yankees ou dos Vikings. Basicamente, é ir até a loja on-line e comprar, mesmo sem precisar se importar com qualquer informação do time.